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Casas suburbanas

Avalurb

Descomplicando o Universo das Avaliações de Imóveis

Missão
Oferecer ferramentas e suporte de qualidade que proporcionem vantagem competitiva e facilitem o trabalho de nossos clientes.

Visão
Fazer de nossas ferramentas de Avaliação de Imóveis reconhecidas pelo cliente por sua utilidade, simplicidade e qualidade.

Valores
Temos paixão pelo que fazemos, nossos clientes são nossa razão de ser e a ética e o profissionalismo guiam todas as nossas ações. Valorizamos as relações transparentes e o brilho nos olhos.

O idealizador

Eng. Antônio Lúcio

O desenvolvedor dos Softwares Avalurb - Avaliação de Imóveis Urbanos e Rurais e Sisuportec - O Suporte Diário do Engenheiro e do Arquiteto, Antônio Lúcio é um Engenheiro Civil graduado pela Universidade FUMEC BH/MG, contando com uma carreira sólida como especialista na área de avaliação de imóveis. Com um acúmulo de mais de três décadas de experiência, sua jornada profissional é composta por atuações como Perito Judicial tanto na Justiça Estadual quanto na Federal. Além de ter sido designado em processos judiciais como Assistente Técnico para várias empresas do setor privado, bem como exerceu a função de Perito e Avaliador de imóveis para diversas instituições, tanto públicas quanto privadas. Para enriquecer ainda mais o seu percurso, Antônio Lúcio dedica-se a ministrar cursos e palestras abrangendo o campo das perícias e avaliações de imóveis, compartilhando seu vasto conhecimento. Adicionalmente, ele oferece treinamento profissional especializado para o software AVARLUB, contribuindo para a capacitação contínua dos profissionais da área.

Vista da cidade

Para refletir

Tenho notado e acompanhado, ao longo de mais de 30 anos, dedicados em grande parte às avaliações de imóveis e perícias judiciais, debates e argumentações, muitas vezes inflamados, sobre a eficiência das metodologias comparativas de dados de mercado.

Vejo constantemente, alguns dizendo que o critério da regressão linear ou múltipla é o mais eficiente, que a interferência do avaliador durante o processo avaliatório é menor, que o critério do tratamento por fatores já é ultrapassado etc. Por outro lado, os defensores do tratamento por fatores dizendo que o critério da regressão linear é mais oneroso, que não se recebe o valor justo para tanto trabalho, que o número de amostras é maior, sendo impossível adotá-lo em muitos cantos desse "Brasilzão" etc.

Nessa minha jornada, tenho visto muita coisa boa e ruim feita nos dois processos. Acho que o Avaliador deve sim, debater e discutir sobre as metodologias avaliatórias, buscando aprimorá-las, sem excluir nenhuma delas. São ferramentas de trabalho que custaram décadas para atingirem o estágio de desenvolvimento atual. Foram desenvolvidas pelos ícones da engenharia de avaliações, comentadas e amparadas em toda a bibliografia que trata do assunto. Ambas são de grande valia e podem ser, sem sombra de dúvida, muito eficientes nas diversas situações do dia a dia da nossa atividade.

Quanta coisa aprendi sobre avaliação de imóveis no livro que ganhei do meu saudoso avô enquanto eu ainda era um estudante de engenharia. "Avaliações de Imóveis de L.C Berrini", da 4ª edição, datada de 1959, um livro numerado e com a rubrica do próprio Berrini. O mais incrível é que os assuntos tratados neste livro são utilizados por todos nós. Aconteceram evoluções, mas os princípios continuam os mesmos.

Sob a minha ótica, a maneira como são tratados os dados nos laudos de avaliação é, sem dúvida alguma, de suma importância para a qualidade de qualquer trabalho, porém, é uma parcela ínfima de todo o processo avaliatório. O trabalho do Avaliador vai muito além disso. Costumo dizer que o Avaliador tem que, obrigatoriamente, conseguir enxergar em três dimensões e num ângulo de 360º, ter capacidade de estimação, ter "faro", escutar muito mais do que falar, ser minucioso, ser simples e objetivo, ser teórico e prático ao mesmo tempo e, principalmente, ser imparcial e ético.

Um avaliador não pode ser somente um "expert" na ciência da matemática e estatística e muito menos querer, simplesmente, "matematizar" os trabalhos avaliatórios, isto o levará a resultados catastróficos. Uma avaliação não é feita somente com fórmulas, teoremas e normas. O profissional da área tem que ter o dom da contestação, da percepção e da criação.

Portanto, não devemos somente substituir. Sejamos capazes de somar e aprimorar nossos conhecimentos.

 

Eng. Antônio Lúcio de Andrade Moreira

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